A história da Cobli começa em 2015 quando Parker Treacy, empreendedor americano do setor automotivo financeiro, graduado em Matemática pela Universidade Duke e MBA pela Universidade de Harvard, encontrou no Brasil uma grande oportunidade de negócios.
O início de tudo
Com foco inicial em B2C (Business to Consumer, como são chamadas as empresas voltadas para o consumidor), o intuito da Cobli era vender o dispositivo Cobli para motoristas, a fim de simplificar os cuidados com o carro. Com essa proposta ganhamos visibilidade na mídia em veículos como Folha de São Paulo, StartSe e Baguete. Na época, a empresa tinha apenas cinco funcionários.
Inauguramos também, junto com a Liberty Seguros, o conceito de precificação dinâmica de seguro, que avaliava os motoristas segurados por meio de algoritmos de machine learning (ou aprendizado de máquina, em português) entre outras técnicas computacionais, com o objetivo de precificar o seguro de acordo com o perfil de direção do condutor. Essa forma gera um valor mais justo e possibilita a concessão de descontos aos motoristas com direção mais segura.
Ainda em 2015, conquistamos o Prêmio Tele.Síntese, o primeiro de muitos que viriam. Esse evento celebra anualmente a inovação no mercado de tecnologias da informação e comunicação.
Mas então, nós decidimos mudar. Em vez de focar em B2C, entendemos que seria melhor para o mercado trabalhar com B2B (Business to Business, ou seja, empresas que atendem outras empresas). Em janeiro de 2016, lançamos nossa primeira plataforma para frotas inteligentes, desenvolvida utilizando análises de dados e aprendizado de máquina.
Os resultados chegaram rápido. Nosso trabalho foi novamente destaque na grande mídia, em jornais como Época Negócios; Exame e Oficina Brasil. Além disso, ainda em 2016, nos tornamos a primeira empresa da América Latina a conquistar o prêmio Harvard New Venture, da Universidade de Harvard. Graças ao potencial do nosso negócio, a Cobli desbancou 190 concorrentes.
Nosso time também venceu, pela segunda vez consecutiva, o prêmio de Inovação em telecomunicações concedido pela TeleSíntese, com um júri composto por representantes do BNDES, Anatel e Governo do Estado de São Paulo.
Mudamos para nossa segunda sede em setembro de daquele ano e começamos a vender nosso serviço em outubro. Nossa missão se tornou otimizar a operação logística nas frotas tornando-as mais eficientes, aumentando a produtividade e reduzindo custos.
Pela excelência no aumento da segurança dos motoristas brasileiros através de machine learning, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) nos concedeu R$R$579 mil). Nós passamos a desenvolver dois projetos de pesquisa paralelos: um de identificação de motorista e outro de rastreador movido a energia solar.
Nesse meio tempo, nosso time ficou um pouco maior e fechamos o ano com cerca de 20 funcionários.
A Cobli como conhecemos
No ano seguinte, superamos nossas próprias expectativas. Lançamos dezenas de funcionalidades novas no sistema e inovamos na forma de entregar o produto aos nossos parceiros e clientes. Por tudo isso, consideramos que a Cobli como a conhecemos hoje nasceu oficialmente em 2017.
E nós continuamos a chamar atenção da grande mídia: Rádio Bandeirantes; portal IG; Jornal Metro, programa AutoEsporte, entre outros.
Novamente, fomos reconhecidos pelo nosso trabalho. Dessa vez, pelo Prêmio Painel Logístico Senai, na categoria “Automação, Tecnologia da Informação e Novas Tecnologias”.
Naquele ano, crescemos mais de 39 vezes, aumentamos o time para 50 pessoas e gravamos nosso primeiro vídeo institucional. Começamos a instalar os OBDs modelo 2630 fora de São Paulo e, com isso, passamos a ajudar centenas de clientes a obterem melhores resultados em todos os estados do Brasil — já atendíamos 50 indústrias diferentes! Foi nesse ano também que lançamos a primeira versão do nosso painel, que reúne as informações que o gestor precisa saber sobre sua frota.
Nessa toada de crescimento, nossa área de Operações foi iniciada, melhorando a distribuição do nosso produto, além de dar atenção mais focada a questões de devolução e instalação. Também inauguramos a área de Sucesso do Cliente, visando o melhor atendimento para quem fecha negócio conosco.
Por demanda do mercado, começamos uma expansão internacional para países como Portugal e Estados Unidos. Iniciamos também negociações com alguns países africanos que falam português.
O ano de 2017 foi importante também para a construção da nossa cultura. Começamos a implementar eventos como o Creative Day, em que a empresa se divide em grupos que desenvolvem e apresentam ideias novas para o time todo no final do dia. Um resultado legal dessa iniciativa foi a elaboração da nossa caixa de envio. Da ideia de criar uma cartinha de boas-vindas, surgiu um protótipo de caixa bem estruturada. Logo, a ideia foi colocada em prática.
Tivemos também eventos como a Golden Week, em que todos os dias surgia uma novidade na área de tecnologia. Tivemos também nosso primeiro campeonato de Smash, em que o time todo podia jogar Super Smash Bros dentro da empresa. Em 2017 também foi implementado um dos nossos maiores orgulhos: nosso sino. Com ele, surgiu uma tradição muito legal: sempre que alguém ou algum time tem uma conquista importante (seja uma venda, um lançamento no produto, ou uma novidade do escritório), isso é anunciado junto com o badalar do sininho. Aí, o time todo pode bater palma e comemorar em grupo.
É muito importante para a Cobli que, além do desenvolvimento diário como profissionais, nós também incentivemos o desenvolvimento pessoal e social de cada um e de cada time. Por isso cada evento desses é um marco para nós. Eles estão em constante mudança, uns deixam de acontecer para outros surgirem. Cada Cobler (como carinhosamente chamamos nosso staff) tem espaço para criar e se envolver com o seu.
De cara nova
Em 2018, fomos chamados para participar do programa Empresários de Sucesso, da Record News. Também fizemos nosso rebranding, definindo os pilares da marca e uma nova identidade visual. Depois de muita pesquisa e conversa, elaboramos um logo e que evidencia uma das principais características da Cobli: transformar dados complexos em algo simples, acessível para o usuário.
Instituímos o Pizza Day, um almoço regado (claro) à pizza, refrigerante e suco em que todos comem no escritório, conversando e reforçando laços.
Com cada vez mais contratações, nossa segunda casa acabou ficando pequena e, no final do ano, nos mudamos para um novo endereço, mais robusto. Em um coworking localizado na região da Av. Paulista, adquirimos o visual de uma startup em pleno crescimento, com salas de reunião próprias e espaços especialmente pensado para diferentes tipos de setores, como tecnologia, operações e vendas.
Reconhecimento
Começamos 2019 com um novo projeto para melhoria de precificação de seguros, dessa vez com a Mapfre, uma das maiores seguradoras do mundo. A Cobli foi selecionada entre mais de 20 mil startups para participar desse projeto global.
Enquanto damos seguimento a esse tipo de iniciativa, seguimos melhorando nossos serviços e nosso produtos. Para isso, foi preciso investir ainda mais em nosso quadro de funcionários e, assim, ultrapassamos a marca de 100 Coblers.
Com tamanho crescimento, fomos reconhecidos pelo Linkedin como uma das Top Startups 2019. O ranking é feito anualmente e classifica as 25 startups nas quais os brasileiros mais gostariam de trabalhar, e recrutam os melhores talentos. Com muito orgulho, figuramos em 9º lugar. Logo depois, nosso time de RH (que aqui chamamos de People Operations) foi selecionado como um dos finalistas de outro prêmio do Linkedin, o Talent Awards 2019 na categoria Best Talent Acquisition Team (até 500 funcionários).
Chegando na reta final de 2019, tivemos mais duas grandes conquistas. A primeira delas foi que levantamos uma rodada de US$ 10 milhões, liderada pelo fundo americano Fifth Wall Ventures – que já investiu na Loggi e na Loft, empresa de compra, venda e reforma de apartamentos. O aporte também teve participação do Valor Capital (investidor de Gympass e Stone), do NXTP Ventures e dos investidores Hans Tung e Sheel Tyle. Na visão de Michael Nicklas, sócio do Valor Capital, a capacidade de “equalizar” o mercado é justamente a grande força da Cobli. “É uma das startups mais promissoras do momento, ajudando toda a cadeia a ser mais eficiente”, disse em nota.
Nosso portfólio cresceu e, hoje, inclui cerca de mil clientes; 80% são empresas de serviços, com menos de 50 carros. Há desde transportadoras e firmas de manutenção até empresas de entrega de produtos do e-commerce e consultores de vendas do varejo (que tiram pedidos de restaurantes, bares e supermercados), passando por serviços de atendimento de emergência, como ambulâncias.
A segunda conquista é que, mais uma vez, foi preciso mudar de casa. A Cobli segue em um coworking na região da Av. Paulista, mas agora ocupa dois andares em um prédio ainda maior. Afinal, chegamos à marca de 115 funcionários e pretendemos crescer ainda mais! Com os recursos de que agora dispomos, esperamos ampliar as ferramentas da nossa plataforma.
2020, um ano e tanto
Em 2020, a Cobli foi pega de surpresa como tantas outras empresas de dentro e fora do setor logístico. Logo após o período de carnaval, com o avanço das notícias sobre uma pandemia, a empresa decidiu colocar os funcionários em regime de home office indefinidamente.
Percebendo as dificuldades que todos estavam enfrentando por conta da contaminação por Covid-19, a Cobli criou uma página especial de coronavírus para divulgação de conteúdos importantes para motoristas, gestores e empreendedores nessa fase complicada.
Realizamos nossa primeira palestra interna sobre LGBTQI+, uma questão cara a tantos funcionários da empresa e cuja discussão se faz tão importante. Tivemos a presença de funcionários e de Lucas Vargas, CEO do Grupo Zap.
Depois de alguns meses, a Cobli decidiu adotar o trabalho remoto totalmente. O que já era uma prática para quando um funcionário tivesse necessidade, tornou-se a realidade do dia a dia. Com isso, passamos a contratar pessoas de todo o Brasil, remodelando nossos modelos de entrevista, contratação e onboardings.
E pelo terceiro ano consecutivo, despontamos na lista 100 Startups to Watch, organizada pelas revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS. A Cobli foi considerada uma das empresas mais promissoras do ecossistema brasileiro na categoria transporte e logística.
Apesar das dificuldades enfrentadas por todos, a equipe conseguiu render bem de casa e lançamos três novos produtos:
- Integração com cartão combustível: o sistema da Cobli pode ser associado ao uso de cartões combustíveis para dar ao gestor uma visão detalhada e comparativa dos gastos com combustível
- Chaveiro identificador de motoristas: as empresas que possuem diversos veículos que não ficam a cargo de um só motorista ganham maior controle com o uso do identificador de condutores.
Terminamos o anos com quase 150 Coblers, focando sempre em crescimento e conquistas.
E para onde vamos?
Nossos aparelhos, conectados aos veículos de nossos clientes, coletam e transmitem mais de 5 mil tipos de dados diários. Dessa forma, nossa plataforma oferece funcionalidades como rastreamento e monitoramento, roteirização, análise dos hábitos de direção do motorista — além da identificação automática dos mesmos —, análise dos pontos de interesses, controle de manutenção, controle de combustível, previsão de chegada, aplicativo do motorista, entre outros.
E vamos ampliar ainda mais nosso leque de atendimento. A meta é que, no futuro, seja possível enviar dados de temperatura do veículo e vídeos em tempo real, ampliando a precisão do monitoramento.
E fiquem de olho. A Cobli está abrindo constantemente vagas em áreas como software, ciência de dados, engenharia elétrica, atendimento ao cliente, marketing, operações e parcerias.
Há muito para crescer e sabemos que estamos no caminho certo, sempre.
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