É fato: problemas logísticos tem potencial para tirar ser um grande desafio no dia a dia do gestor.
Afinal, problemas logísticos podem ocorrer em qualquer fase da cadeia de produção e distribuição de mercadorias, alterando o tempo de entrega, aumentando o custo da operação e irritando os clientes.
Por isso, gestores competentes devem saber quais são os problemas logísticos mais recorrentes e, sobretudo, como evitá-los.
Quer aprender sobre esse assunto? Então, siga com a gente!
Neste texto, vamos explicar quais são os principais problemas logísticos e como superá-los. Siga a leitura e confira!
O que são problemas logísticos?
Chamamos de problemas logísticos todos aqueles contratempos que tornam os processos de produção e distribuição de mercadorias menos eficientes e mais custosos.
Por exemplo: atrasos, falhas operacionais, falta de insumos, infraestrutura inadequada, problemas de comunicação, entre outros.
Por exemplo, recentemente veículos especializados em agronegócio, por exemplo, noticiaram que “problemas logísticos afetaram a comercialização do milho”.
As consequências das falhas logísticas também não são poucas: vão de queda de produtividade a aumento de custos, de redução do nível de competividade da empresa à diminuição da qualidade dos produtos e serviços ofertados, das reclamações da clientela ao temido prejuízo.
Quais são os principais problemas logísticos?
Como vimos, a lista de gargalos logísticos é longa.
E nem sempre eles são causados por má administração. Às vezes, trata-se de um problema estrutural que exige ação dos governos.
Confira abaixo quais são os principais problemas logísticos:
Roubo de carga
Montar e manter uma frota custa caro! Além de desembolsar quantias consideráveis com combustível e manutenção, as empresas ainda precisam contratar seguros para evitar prejuízos em caso de roubo do veículo ou da carga que ele transporta.
Infelizmente, roubos de carga são razoavelmente comuns no Brasil.
De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), foram registrados 14.400 roubos de carga no Brasil em 2021, um aumento de 1,7% em comparação com 2020 (14.150 incidentes).
O Sudeste foi a região com mais ocorrências (82%), seguida pelo Sul (6,82%), pelo Nordeste (5,44%), Centro-Oeste (5,44%) e Norte (1,42%).
Esses delitos, além de causar grande prejuízo ao setor, também colocam em risco a segurança dos motoristas responsáveis pelo transporte de mercadorias.
Para driblar esse problema logístico, cada vez mais empresas tem investido em soluções tecnológicas, como sistemas de rastreamento e monitoramento de veículos (falaremos mais disso à frente).
Além de contar com uma mãozinha da tecnologia, é importante treinar os motoristas, ou seja, orientá-los a como agir em situações de risco e a não trafegar em regiões e horários considerados perigosos.
Má conservação das estradas
A malha rodoviária brasileira é precária e sofre com a falta de manutenção.
Problemas como buracos nas vias, pouca iluminação e sinalização ruim prejudicam o dia a dia dos motoristas.
A má conservação das estradas torna os trajetos mais inseguros, afeta os prazos de entrega das mercadorias e provoca danos e avarias na frota, o que resulta em altos custos de manutenção.
Já deu para perceber que a precariedade das estradas brasileiras é um baita problema logístico, né?
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 75,3% das rodovias públicas estão más condições devido à falta de investimento em obras de manutenção.
Para chegar a essa conclusão, a CNT avaliou a qualidade do pavimento, a sinalização e as características de geometria de 110.333 quilômetros de estradas (87 mil deles administrados pelos governos e 23,2 mil concedidos à iniciativa privada).
Para driblar esse problema, cada vez mais empresas apostam no planejamento de rotas. Vamos falar mais sobre isso daqui a pouco!
Depreciação de frotas
A depreciação de frotas também é um problema logístico.
Veículos antigos geram mais gastos com manutenção e também aumentam os riscos de acidentes.
Para evitar esse problema, é importante fazer avaliações periódicas (e completas) da frota e aproveitar as oportunidades para trocar veículos antigos por modelos mais novos.
Gestão de pessoas ineficiente
Problemas logísticos não são causados apenas por estradas esburacadas, caminhões ultrapassados e insegurança nas rodovias.
A má gestão de pessoas também pode dar muita dor de cabeça.
O desrespeito aos direitos trabalhistas dos condutores, por exemplo, pode resultar em diversos problemas, de ineficiência a acidentes graves.
Por isso, o controle da jornada do motorista é fundamental.
O descumprimento das leis trabalhistas e obrigações legais são uma triste realidade no mercado de transporte de cargas e contribui bastante para o aumento dos custos logísticos, além de colocar a vida do colaborador em risco.
A chamada “Lei do Motorista” (Lei 13.103/2015) determinada que a jornada de trabalho dos condutores profissionais é de oito horas diárias com a possibilidade de duas horas extras (ou quatro, caso tenha sido assinada uma convenção coletiva).
A legislação também exige que os motoristas façam pausas de no mínimo 30 minutos a cada cinco horas ao volante.
Além de cumprir à risca à legislação, empresas comprometidas em combater problemas logísticos oferecem remuneração adequada, treinamento e plano de carreira a seus colaboradores para garantir a qualidade dos serviços prestados.
Custos operacionais elevados
Não é novidade para ninguém que o Brasil tem uma das cargas tributárias mais pesadas do mundo, né?
E essa realidade afeta diretamente o setor logístico, pois contribui para elevar os custos operacionais e encarecer o preço do frete (o que com frequência afasta os clientes).
Portanto, um dos maiores desafios dos gestores é reduzir os custos operacionais para elevar a eficiência e a produtividade da empresa e torná-la mais competitiva.
Para isso, é preciso combater desperdícios dia e noite: cortar gastos, investir em manutenção para prolongar a vida útil dos veículos, seguir um planejamento tributário, manter-se em dia com o pagamento dos seguros e assim por diante.
Como evitar gargalos logísticos?
Ler sobre problemas logísticos pode deixar nervoso até o mais calmo dos gestores de frota!
Como não queremos causar ansiedade em ninguém, vamos dar dicas para vencer as dores de cabeça logísticas listadas acima. Confira!
Logística Lean
Faz sentido que uma das principais estratégias para superar problemas logísticos seja justamente a adoção de uma nova compreensão do que deve ser a logística, não acha?
Trata-se da chamada Logística Lean — “lean”, em inglês quer dizer algo como “esguio” ou “esbelto”.
O objetivo da Logística Lean é identificar eventuais desperdícios (de insumos, maquinário, tempo, recursos humanos etc.) e buscar soluções para eliminá-los.
Implementar a Logística Lean ajuda a combater os problemas que custam a competitividade, a eficiência e a lucratividade das empresas.
Treinamento de colaboradores
Como dissemos acima, a má gestão de pessoas é um problema logístico grave.
Não basta respeitar as leis trabalhistas, é necessário formar mão de obra qualificada e investir no desenvolvimento dos colaboradores.
O treinamento dos profissionais melhora os índices de produtividade, aumenta o engajamento e a motivação dos trabalhadores e evita a chamada fuga de talentos.
Investimento em tecnologia
Você se lembra que há pouco falamos sobre tecnologias de monitoramento, rastreamento e planejamento de rotas e prometemos nos estender sobre o assunto logo mais? Pois essa hora chegou!
Investir em sistemas de monitoramento, rastreamento e roteirização nada mais é do que contratar soluções tecnológicas capazes de ajudar na superação de problemas logísticos.
A Cobli oferece esses serviços!
Nosso rastreador veicular para frotas permite que você saiba tudo o que acontece com os seus caminhões: onde eles estão, a que horas o motorista pegou o volante, quanto tempo duraram as paradas, etc.
Já o sistema de monitoramento possibilita acompanhar acelerações e frenagens bruscas, curvas acentuadas, excessos de velocidade, tempo ocioso do motor e paradas.
Os sistemas de rastreamento e monitoramento ajudam a identificar problemas como o mau uso dos veículos e também de segurança — é possível bloquear o caminhão à distância caso o gestor perceba alguma anormalidade.
A tecnologia de roteirização da Cobli também contribuiu para a solução de problemas logísticos.
Planejar rotas não é uma tarefa simples: é preciso levar em conta um punhado de variáveis, como distâncias a serem percorridas, quantidade de combustível a ser consumida na viagem, restrições à circulação de veículos em certos trechos, o horário em que o cliente está disponível para receber a carga, etc.
O roteirizador da Cobli é capaz de indicar os melhores caminhos de acordo com o planejamento estratégicos da empresa e dá para montar trajetos para até 300 endereços de uma vez só!
Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.
