Dicionário da Gestão de Frota | Conheça os termos essenciais

Saiba o que é matriz de risco e entenda como fazer a sua

Saiba o que é matriz de risco e entenda como fazer a sua

Já dizia o ditado: é melhor prevenir do que remediar – e por conta disso, cada vez mais empresas adotam a matriz de risco.

Se você nunca ouviu falar no assunto, calma, que está tudo bem: neste texto, vamos explicar passo a passo o que é uma matriz de risco e para que ela serve.

Afinal, é uma das estratégias mais importantes da área de gestão de riscos, sendo usada para evitar que problemas surjam ou se repitam dentro de uma operação.

Um bom mapeamento dos riscos poderá fazer toda a empresa estar preparada para lidar com uma crise, caso ela seja inevitável.

Afinal de contas, erros podem acontecer em qualquer tipo de negócio – mas é importante cuidar para que eles aconteçam o menos possível, não é mesmo?

Neste artigo, vamos explicar melhor o que é uma matriz de risco e também te mostrar como você pode criar a sua.

Vamos ainda mostrar os benefícios de se adotar uma matriz de risco e como você deve fazer para evitar que a sua matriz fique muito complexa ou muito superficial. Vamos lá?

O que é uma matriz de risco?

Uma matriz de risco é uma ferramenta de gerenciamento/gestão que permite a todos, gestores e colaboradores, ampliar a visibilidade de possíveis riscos em um negócio, projeto ou operação.

Seu principal objetivo é ajudar os gestores a tomar decisões rápidas, bem como deixar todos a par dos riscos envolvidos em um determinado processo.

Cada vez mais adotada por muitas empresas, a matriz de risco é uma ferramenta prática e fácil de usar, mas que permite discussões robustas para minimizar riscos e definir prioridades.

Seu principal diferencial é a possibilidade de ter riscos apresentados em gráficos de fácil interpretação.

A matriz de risco é usada ​​principalmente para determinar o “tamanho” de um risco e se esse risco está ou não controlado.

Em resumo, a matriz de risco é uma ferramenta que ajuda a todos a determinar o tamanho de um risco e se ele está ou não controlado.

Para isso, é preciso fazer o cruzamento de duas variáveis em um determinado evento: a gravidade do risco e a probabilidade dele acontecer.

Com essas duas variáveis, é possível criar uma matriz gráfica, usando dois eixos, para determinar a posição de um evento em uma matriz de risco.

Como fazer uma matriz de risco?

Se você leu o texto até aqui, já entendeu que uma matriz de risco é baseada em duas variáveis: a probabilidade de um evento acontecer e a gravidade do risco que ele oferece a uma empresa.

Assim, para começar a fazer uma matriz de risco, você deve refletir sobre o que significa probabilidade e gravidade dentro da sua operação.

Para começar, uma boa ideia pode ser ver o modelo de matriz de risco que a equipe da Cobli preparou para te ajudar.

Depois disso, é preciso entender os níveis de probabilidade e gravidade de riscos que um evento pode ter.

Vamos começar com a probabilidade?

Probabilidade de um evento acontecer

Cada empresa deve definir a quantidade de quesitos que vai classificar a probabilidade de um evento acontecer, a fim de tornar sua matriz mais ou menos detalhada.

No entanto, para efeitos didáticos, vamos definir a probabilidade de um evento acontecer em apenas três níveis: alta, média e baixa. Vamos a elas?

  • Alta: tem mais de 50% de chance de acontecer, acontecendo várias vezes durante um projeto ;
  • Média: tem de 10% a 50% de chance de acontecer, é um evento conhecido mas que não ocorre com frequência ;
  • Baixa: tem menos de 10% de chance de acontecer e, normalmente, é considerado improvável e não esteve mapeado anteriormente.

Gravidade do risco de um evento

Da mesma forma, uma empresa pode definir mais ou menos categorias para o risco gerado por um evento em potencial.

  • Alta: custos para conserto ou substituição podem consumir boa parte dos lucros, há grande chance de causar lesão grave ou morte a colaborador, ou ainda há boas chances de gerar pausa na operação da empresa por médio ou longo prazo;
  • Média: custos para conserto consomem parte dos lucros, chance de gerar lesão com apoio médico ou perda de fluxo de operações por curto prazo;
  • Baixa: custo baixo de conserto, sem lesões ou ferimentos graves, com pequena pausa nos processos da empresa.

Claro que isso é apenas um exemplo e cada empresa pode definir melhor quantos graus quer incluir (é possível ter “muito alto” ou “muito baixo”, por exemplo).

Juntando os pontos

Após descrever cada nível da sua matriz de risco, é preciso pontuar cada evento possível de acordo com a probabilidade e a gravidade de risco deles acontecerem.

Com os pontos já determinados, é possível colocar os eventos na matriz e assim, visualizar direitinho a sua matriz de risco.

Com isso, é possível entender facilmente quais são os eventos aos quais é preciso ficar mais atento – seja pela frequência ou pela gravidade.

Além disso, a matriz de risco ajuda a quantificar as ameaças e facilitar muito a organização a tomar algumas medidas antes que os problemas apareçam.

No entanto, é importante prestar atenção para entender se a matriz está mesmo correta, ou se um evento que não parecia frequente na verdade acaba acontecendo muito.

Como fazer uma matriz de risco?

Para usar bem uma matriz de risco, é preciso prestar atenção para que a representação visual esteja bem feita.

Se os pontos não estiverem bem identificados ou os eixos não estiverem bem alinhados para mostrar riscos e impactos, é preciso organizar tudo de novo.

Só assim a equipe terá clareza para identificar os cenários e os gestores, para tomar decisões mais conscientes.

No entanto, é preciso constantemente avaliar e reavaliar os resultados: afinal, a equipe poderá também participar do processo e mostrar que um evento talvez não seja tão provável ou tenha risco maior do que o inicialmente estimado.

Uma matriz de risco é uma representação da combinação da probabilidade de ocorrer um evento e sua consequência.

Assim, a empresa também saberá quais elementos devem ter mais atenção durante as tarefas.

Um bom uso da matriz de risco acontece quando a empresa consegue organizar as tarefas de modo a reduzir os riscos e a frequência de acidentes.

Assim, uma boa forma de utilizar a matriz de risco é revisá-la periodicamente, como a cada seis meses, para checar a evolução das operações.

Quais são as vantagens de fazer uma matriz de risco?

Não é segredo para ninguém que muitas empresas funcionam sem uma política formal de avaliação de risco – em muitas operações, todos estão focados no dia a dia e não há tempo de fazer esse tipo de análise.

É justamente por isso que o gerenciamento de riscos pode trazer um diferencial enorme para as organizações.

E algumas das principais vantagens são as seguintes:

  • Traz percepção geral para avaliação dos riscos, ajudando todas as áreas;
  • Permite que a empresa se prepare para ações que não tem dados nem números completos;
  • Empresas podem ajustar critérios de risco para responder a diferentes cenários;
  • Aumenta o nível de segurança de uma companhia ou operação;
  • Aumento na produtividade, uma vez que os riscos estão mapeados e o trabalho pode ser executado de forma estratégica;
  • Capacidade de ter visão macro para a organização, permitindo que todos entendam seu papel na rotina diária;
  • Redução de custos, uma vez que repensar práticas pode ajudar a adotar métodos mais modernos e eficientes;
  • Maior assertividade no planejamento de ações.

Em que situações uma matriz de risco pode ser utilizada?

Como toda ferramenta, uma matriz de risco precisa ser utilizada em momentos específicos – afinal de contas, ela não é uma solução universal para todas as empresas.

No entanto, há algumas áreas em que ter uma matriz de risco é algo que pode ajudar muito uma equipe a avançar ou ter segurança de um cenário. Entre eles, estão:

  • O desenvolvimento de projetos, no qual a matriz de risco aparece para checar até mesmo a viabilidade de certas funcionalidades ou situações;
  • A segurança do trabalho, no qual a matriz de risco ajuda a garantir o bem-estar e a saúde dos colaboradores;
  • Os setores de compliance e de qualidade, que permitem dar a empresa a confiança e a transparência de que tudo está sendo feito da forma mais correta o possível.

Assim, é bastante fácil entender porque uma matriz de risco é importante. Agora, o que você está esperando para fazer a sua?

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

Isadora Soares

Escrito por

Isadora Soares

Publicitária, com especialização em Marketing, Inbound e Influência Digital, é responsável pela criação e edição de conteúdo no blog da Cobli.

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