Desafios machine-to-machine (M2M) no Brasil

Neste post vamos falar um pouco sobre a origem dos termos IoT e Machine-to-Machine (M2M) e os fatores que interferem em seus funcionamentos no Brasil.

O que é M2M?

Muitos já ouviram falar nos termos “Internet das Coisas” (IoT) e “Machine-to-Machine” (M2M), mas afinal, o que é isso?

Hoje, muitos objetos ganharam conectividade com a internet para troca de informação, por isso o termo “Internet das Coisas”, do inglês Internet of Things (IoT). Este universo do IoT é vasto e possui diferentes tecnologias, como o “Machine-to-Machine” (M2M) em que máquinas enviam pacotes de dados para outras máquinas.

Apesar dos termos serem relativamente novos, faz tempo que essas tecnologias são aplicadas. Um exemplo são os smartphones, que  são “máquinas” conectadas à internet falando com outras “máquinas”, como servidores de sites, sensores, auto-falantes que conectam na rede wi-fi, e por aí vai.

Outra máquina que faz isso é o rastreador veicular, que capta vários dados de sensores, como latitude e longitude do GPS para encontrar uma posição no mapa, ou uma telemetria mais avançada que capta acelerações e movimentos diversos. Todas essas informações são transformadas em texto e transmitidas como pequenos pacotes de dados que viajam na internet e chegam em um servidor, onde empresas como a Cobli, transformam isso em informação útil e legível.

Funcionamento do M2M

A maioria dos rastreadores utilizam uma internet muito parecida com a de um smartphone, porém normalmente menos poderosa por se tratar de redes mais antigas como o GPRS/GSM (2G), enquanto já existem smartphones com conexões mais rápidas, como o HSPA (3G) ou LTE (4G).

Isso não costuma ser um problema porque os rastreadores trafegam muito menos dados do que um smartphone. Imagine quantos desses pequenos pacotes de localização e telemetria cabem em 5 minutos de um vídeo HD no FacGuia completo, levando em conta que cinco minutos de vídeo equivalem a 256.000 mensagens de um rastreador.

Na teoria tudo funciona, mas na prática as coisas acontecem de outro jeito. Você já deve ter ficado sem sinal no celular enquanto precisava ligar para alguém ou mandar uma mensagem de texto no WhatsApp. Não é ruim? Isso também pode acontecer com os dispositivos.

Motivos para um rastreador não funcionar

Agora que entendemos que os rastreadores funcionam de forma similar, porém menos poderosa que um Smartphone, se seu celular está sem cobertura (seja 2G, 3G, 4G, etc.), o rastreador também não vai conseguir se conectar na rede 2G para enviar seus dados.

Então o que pode causar essa “falta de sinal”?

  • Áreas sem cobertura para celular: se não tiver sinal na região, não há muito o que fazer
  • Antenas de telefonia sobrecarregadas: em regiões onde as antenas recebem muitos pedidos de conexão, elas dão prioridade para alguns aparelhos, você pode imaginar que o pequenino rastreador não está no topo dessa lista, não é?
  • Subsolos e áreas com telhados metálicos: pode até ser que na região tenha sinal, porém existem barreiras físicas que atrapalham a conectividade, como túneis, garagens ou coberturas metálicas que atrapalham as frequências
  • Configurações e permissões: assim como um login com usuário e senha, muitas vezes as antenas demandam isso das conexões que elas realizam, são as chamadas APNs (“Access Point Name”). Para cada conexão, há uma autenticação para que aquela linha tenha permissão de trafegar. Caso essa configuração esteja errada, nada é transmitido. Também deve ser configurado o endereço de envio daquele pacote, como um email vai para sua caixa de entrada
  • Problemas com o Chip (Sim Card): os chips também tem vida útil e forma correta de serem inseridos nos dispositivos para garantir a conexão

Estes são os principais desafios identificados no dia a dia dentro deste mundo de internet das coisas e machine-to-machine.

Felizmente, a tecnologia avança rapidamente e a tendência é que essas interferências sejam resolvidos logo e não existam mais.

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